Maldivas, irá construir uma zona económica especial de criptomoedas e finanças de 90 bilhões de Dólares na capital Malé | Em parceria com empresas da família real do Catar
Índice* 1. Plano de cidade de criptomoedas na capital das Maldivas, Malé
A situação atual da economia das Maldivas e o contexto do agravamento das finanças
A Maldivas que visa ser uma cidade de moeda virtual
3.1. Investimentos ousados para superar dificuldades financeiras
3.2. Empresas da família real do Catar participam
3.3. Nova cidade financeira das Maldivas visando os ricos
O futuro do plano de hub de criptomoedas das Maldivas
Conceito de cidade de criptomoedas na capital das Maldivas, Malé
Foi revelado que o governo das Maldivas assinou um contrato em 4 de maio de 2025, em colaboração com o escritório familiar "MBS Global Investments", baseado em Dubai, para construir um hub de criptomoeda e blockchain em Malé, a capital, com um investimento total de cerca de 9 bilhões de dólares (cerca de 1,3 trilhões de yen).
Este acordo foi assinado a 4 de maio, com o objetivo de o país se desvincular da dependência excessiva do turismo e da pesca, assegurando novas fontes de rendimento.
De acordo com o Financial Times (FT), o "Centro Financeiro Internacional das Maldivas (MIFC)" em desenvolvimento será construído em uma área de aproximadamente 830.000 metros quadrados, abrigando 6.500 residentes e gerando até 16.000 empregos.
O projeto está previsto para ser concluído em cerca de 5 anos, e depois disso, visa gerar mais de 1 bilhão de dólares (cerca de 1,44 trilhão de ienes) em receita por ano dentro de 5 anos.
A situação atual da economia das Maldivas e o contexto do agravamento das finanças
As Maldivas são conhecidas como uma grande potência turística no Oceano Índico, mas nos últimos anos a deterioração das finanças do país tem se tornado grave.
No final de 2024, a agência de classificação de risco Moody's apontou principais riscos de liquidez, e estamos em uma situação em que o reembolso de cerca de 1 bilhão de dólares, incluindo 600 a 700 milhões de dólares em títulos islâmicos em 2025 e 500 milhões de dólares em 2026, está se aproximando.
No início deste ano, o governo da Índia recebeu um empréstimo de emergência de cerca de 760 milhões de dólares (cerca de 110 bilhões de yenes), esforçando-se para evitar a inadimplência, mas ainda assim, o problema da dívida não foi resolvido, e a expansão da receita e a diversificação da economia tornaram-se urgentes.
Cidade de Moeda Virtual: Maldivas
investimento ousado para superar dificuldades financeiras
As Maldivas têm recebido apoio econômico da Índia e da China nos últimos anos devido a dificuldades financeiras, mas esse tipo de ajuda tradicional não conseguiu resolver problemas fundamentais.
Tendo em conta a situação atual, o Ministro das Finanças do país, Moussa Zemeir, declarou que "é necessário um passo ousado para sair da atual dificuldade" e lançou este grande projeto.
O Ministro das Finanças, Zamer, também expressou gratidão à Índia e à China, que têm fornecido apoio econômico até agora, enfatizando que "o contrato desta vez com a MBS não é apenas um empréstimo, mas uma nova forma de parceria comercial."
Empresa da família real do Catar participa
A MBS Global Investments, que está fazendo parceria desta vez, é uma empresa de investimentos em Dubai apoiada por Sheikh Naif bin Eid Al-Sani, do Catar. Ele, que é membro da realeza do Catar, está sendo informado que pretende avançar com o restante do financiamento por meio da rede de ricos do Golfo.
A empresa está gerenciando cerca de 14 bilhões de dólares (cerca de 2 trilhões de ienes) em ativos e, segundo informações, já garantiu investimentos na faixa de 4 a 5 bilhões de dólares para a construção do MIFC.
O CEO Nadim Hussain afirmou: "Já estabelecemos as parcerias necessárias para a captação de recursos. Também estamos cientes da magnitude deste montante" e apresentou um plano para financiar o saldo combinando ações e dívida.
Nova cidade financeira nas Maldivas visando os ricos
MIFC é uma zona financeira especial que será estabelecida na cidade de Malaca, prevendo isenções de impostos sobre as sociedades e impostos sobre heranças, além de criar um ambiente onde empreendedores e investidores estrangeiros possam atuar livremente. Ao não impor condições de residência e oferecer serviços bancários em múltiplas moedas, o objetivo é atrair trabalhadores remotos, empreendedores e pessoas ricas de todo o mundo.
Como destaque do plano, será construído um moderno centro de conferências com capacidade para até 3.500 pessoas, possibilitando a realização de conferências internacionais e eventos culturais.
Desde edifícios de escritórios multifuncionais que servem como centros regionais para empresas internacionais até hotéis de luxo, centros comerciais, museus marinhos, mesquitas e escolas internacionais, todos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de criar um espaço urbano atraente onde a vida e os negócios se integram.
De acordo com o plano, o desenvolvimento deverá ser concluído até 2030, prevendo-se que se torne um centro financeiro avançado com foco na sustentabilidade, incluindo infraestruturas resistentes às mudanças climáticas, utilização de energias renováveis e um design urbano centrado no pedestre, com veículos colocados no subterrâneo.
O presidente Mohamed Muiz afirmou que "por meio do MIFC, vamos moldar concretamente o futuro das Maldivas. Este centro financeiro se tornará um ponto de inovação e fortalecerá ainda mais a base econômica do país", demonstrando confiança no futuro da nação.
O futuro do plano de hub de criptomoedas das Maldivas
O anúncio desta vez foi feito em um momento em que a importância das criptomoedas (ativos digitais) e da indústria de fintech está aumentando globalmente.
O investimento em empresas relacionadas com moedas virtuais também está a mostrar uma tendência de recuperação a nível global, com o valor global do capital de risco no primeiro trimestre de 2025 a atingir cerca de 5,4 mil milhões de dólares (cerca de 780 mil milhões de ienes), o nível mais alto desde meados de 2022.
No entanto, foi apontado que, para as Maldivas terem sucesso como "centro financeiro internacional", é necessário vencer a competição com centros financeiros que já têm uma vantagem, como Dubai (Emirados Árabes Unidos), Singapura e Hong Kong, que possuem poder financeiro e um ambiente regulatório bem estabelecido.
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, está rapidamente emergindo como um hub de criptomoedas e Web3, com o apoio do governo, e em março deste ano, houve movimentos ativos, como o fundo estatal fazendo o maior investimento já realizado em uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.
Hong Kong também atraiu centenas de empresas relacionadas ao estabelecer um sistema de licenciamento claro e incentivos fiscais, ficando em segundo lugar no ranking mundial de "cidades amigas das criptomoedas" em 2025.
O desafio das Maldivas está posicionado dentro deste fluxo global, e a atenção está voltada tanto para o seu desfecho quanto para este grande projeto, tanto nacional quanto internacionalmente.
※O preço é calculado na taxa de conversão no momento da redação (1 dólar = 143,97 ienes)
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Fonte: reportagem do Financial Times
Escrito e traduzido por: Equipa de Edição BITTIMES
O conteúdo é apenas para referência, não uma solicitação ou oferta. Nenhum aconselhamento fiscal, de investimento ou jurídico é fornecido. Consulte a isenção de responsabilidade para obter mais informações sobre riscos.
Maldivas, irá construir uma zona económica especial de criptomoedas e finanças de 90 bilhões de Dólares na capital Malé | Em parceria com empresas da família real do Catar
Índice* 1. Plano de cidade de criptomoedas na capital das Maldivas, Malé
Conceito de cidade de criptomoedas na capital das Maldivas, Malé
Foi revelado que o governo das Maldivas assinou um contrato em 4 de maio de 2025, em colaboração com o escritório familiar "MBS Global Investments", baseado em Dubai, para construir um hub de criptomoeda e blockchain em Malé, a capital, com um investimento total de cerca de 9 bilhões de dólares (cerca de 1,3 trilhões de yen).
Este acordo foi assinado a 4 de maio, com o objetivo de o país se desvincular da dependência excessiva do turismo e da pesca, assegurando novas fontes de rendimento.
De acordo com o Financial Times (FT), o "Centro Financeiro Internacional das Maldivas (MIFC)" em desenvolvimento será construído em uma área de aproximadamente 830.000 metros quadrados, abrigando 6.500 residentes e gerando até 16.000 empregos.
O projeto está previsto para ser concluído em cerca de 5 anos, e depois disso, visa gerar mais de 1 bilhão de dólares (cerca de 1,44 trilhão de ienes) em receita por ano dentro de 5 anos.
A situação atual da economia das Maldivas e o contexto do agravamento das finanças
As Maldivas são conhecidas como uma grande potência turística no Oceano Índico, mas nos últimos anos a deterioração das finanças do país tem se tornado grave.
No final de 2024, a agência de classificação de risco Moody's apontou principais riscos de liquidez, e estamos em uma situação em que o reembolso de cerca de 1 bilhão de dólares, incluindo 600 a 700 milhões de dólares em títulos islâmicos em 2025 e 500 milhões de dólares em 2026, está se aproximando.
No início deste ano, o governo da Índia recebeu um empréstimo de emergência de cerca de 760 milhões de dólares (cerca de 110 bilhões de yenes), esforçando-se para evitar a inadimplência, mas ainda assim, o problema da dívida não foi resolvido, e a expansão da receita e a diversificação da economia tornaram-se urgentes.
Cidade de Moeda Virtual: Maldivas
investimento ousado para superar dificuldades financeiras
As Maldivas têm recebido apoio econômico da Índia e da China nos últimos anos devido a dificuldades financeiras, mas esse tipo de ajuda tradicional não conseguiu resolver problemas fundamentais.
Tendo em conta a situação atual, o Ministro das Finanças do país, Moussa Zemeir, declarou que "é necessário um passo ousado para sair da atual dificuldade" e lançou este grande projeto.
O Ministro das Finanças, Zamer, também expressou gratidão à Índia e à China, que têm fornecido apoio econômico até agora, enfatizando que "o contrato desta vez com a MBS não é apenas um empréstimo, mas uma nova forma de parceria comercial."
Empresa da família real do Catar participa
A MBS Global Investments, que está fazendo parceria desta vez, é uma empresa de investimentos em Dubai apoiada por Sheikh Naif bin Eid Al-Sani, do Catar. Ele, que é membro da realeza do Catar, está sendo informado que pretende avançar com o restante do financiamento por meio da rede de ricos do Golfo.
A empresa está gerenciando cerca de 14 bilhões de dólares (cerca de 2 trilhões de ienes) em ativos e, segundo informações, já garantiu investimentos na faixa de 4 a 5 bilhões de dólares para a construção do MIFC.
O CEO Nadim Hussain afirmou: "Já estabelecemos as parcerias necessárias para a captação de recursos. Também estamos cientes da magnitude deste montante" e apresentou um plano para financiar o saldo combinando ações e dívida.
Nova cidade financeira nas Maldivas visando os ricos
MIFC é uma zona financeira especial que será estabelecida na cidade de Malaca, prevendo isenções de impostos sobre as sociedades e impostos sobre heranças, além de criar um ambiente onde empreendedores e investidores estrangeiros possam atuar livremente. Ao não impor condições de residência e oferecer serviços bancários em múltiplas moedas, o objetivo é atrair trabalhadores remotos, empreendedores e pessoas ricas de todo o mundo.
Como destaque do plano, será construído um moderno centro de conferências com capacidade para até 3.500 pessoas, possibilitando a realização de conferências internacionais e eventos culturais.
Desde edifícios de escritórios multifuncionais que servem como centros regionais para empresas internacionais até hotéis de luxo, centros comerciais, museus marinhos, mesquitas e escolas internacionais, todos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de criar um espaço urbano atraente onde a vida e os negócios se integram.
De acordo com o plano, o desenvolvimento deverá ser concluído até 2030, prevendo-se que se torne um centro financeiro avançado com foco na sustentabilidade, incluindo infraestruturas resistentes às mudanças climáticas, utilização de energias renováveis e um design urbano centrado no pedestre, com veículos colocados no subterrâneo.
O presidente Mohamed Muiz afirmou que "por meio do MIFC, vamos moldar concretamente o futuro das Maldivas. Este centro financeiro se tornará um ponto de inovação e fortalecerá ainda mais a base econômica do país", demonstrando confiança no futuro da nação.
O futuro do plano de hub de criptomoedas das Maldivas
O anúncio desta vez foi feito em um momento em que a importância das criptomoedas (ativos digitais) e da indústria de fintech está aumentando globalmente.
O investimento em empresas relacionadas com moedas virtuais também está a mostrar uma tendência de recuperação a nível global, com o valor global do capital de risco no primeiro trimestre de 2025 a atingir cerca de 5,4 mil milhões de dólares (cerca de 780 mil milhões de ienes), o nível mais alto desde meados de 2022.
No entanto, foi apontado que, para as Maldivas terem sucesso como "centro financeiro internacional", é necessário vencer a competição com centros financeiros que já têm uma vantagem, como Dubai (Emirados Árabes Unidos), Singapura e Hong Kong, que possuem poder financeiro e um ambiente regulatório bem estabelecido.
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, está rapidamente emergindo como um hub de criptomoedas e Web3, com o apoio do governo, e em março deste ano, houve movimentos ativos, como o fundo estatal fazendo o maior investimento já realizado em uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.
Hong Kong também atraiu centenas de empresas relacionadas ao estabelecer um sistema de licenciamento claro e incentivos fiscais, ficando em segundo lugar no ranking mundial de "cidades amigas das criptomoedas" em 2025.
O desafio das Maldivas está posicionado dentro deste fluxo global, e a atenção está voltada tanto para o seu desfecho quanto para este grande projeto, tanto nacional quanto internacionalmente.
※O preço é calculado na taxa de conversão no momento da redação (1 dólar = 143,97 ienes)
Fonte: reportagem do Financial Times
Escrito e traduzido por: Equipa de Edição BITTIMES
Miniatura: imagem gerada por IA