O Santander explora moedas estáveis em euros e dólares juntamente com ofertas de criptomoedas para o varejo através do Openbank.
Bancos europeus como BBVA e Societe Generale estão avançando na emissão de moeda estável e serviços de cripto.
O Santander tem uma história de blockchain de uma década, apoiando obrigações tokenizadas e pagamentos digitais.
O Banco Santander SA está a avançar com planos para expandir a sua oferta de ativos digitais, incluindo o desenvolvimento inicial de uma moeda estável. O banco espanhol tem como objetivo fornecer acesso a criptomoedas aos clientes de retalho da sua divisão de banca digital, Openbank. Este movimento reflete o crescente interesse entre os credores europeus em aprofundar o envolvimento com as moedas digitais após as novas regulamentações da UE.
Desenvolvimento Precoce de Moedas Estáveis e Esforços de Licenciamento
De acordo com um relatório da Bloomberg, a iniciativa da moeda estável permanece em suas fases iniciais. A Openbank solicitou licenças para fornecer serviços de cripto para o varejo sob o regulamento de Mercados em Cripto-Ativos da União Europeia, MiCA, que entrou em pleno vigor recentemente. Este passo de licenciamento visa permitir que o banco ofereça legalmente produtos de moeda digital em seus mercados operacionais.
O Santander está a rever soluções para lançar moedas estáveis tanto em euros como em dólares americanos. Em regiões como partes da América Latina, onde o Santander realiza a maior parte dos seus negócios, as moedas estáveis lastreadas em dólares estão a ganhar destaque. O banco pretende emitir o seu próprio token cripto e também oferecer a utilização de moedas estáveis existentes.
O Papel Crescente das Moedas Estáveis nos Serviços Financeiros
Muitas pessoas na comunidade cripto usam moedas estáveis para transferir dinheiro mais rapidamente em comparação com o processo normal. Mesmo assim, hoje elas têm papéis que vão além da negociação. Empresas e pessoas estão adotando moedas estáveis para transferências internacionais de dinheiro, uma vez que essas opções são rápidas e geralmente menos onerosas.
Os títulos e outros ativos tradicionais podem em breve ser liquidadas através de um tipo de pagamento utilizando moedas estáveis e blockchain. O valor total das moedas estáveis é agora de cerca de $250 bilhões e a Tether Holdings SA emitiu a maioria. A receita trimestral da Tether é considerável porque seus tokens são apoiados por títulos do Tesouro.
Competição Entre Bancos Europeus no Espaço Cripto
A exploração de moedas estáveis pelo Santander segue os movimentos de outros bancos europeus. O BBVA SA, um banco espanhol semelhante, planeia lançar serviços de cripto para retalho após receber aprovação do regulador do mercado espanhol. O BBVA já oferece produtos de cripto na Suíça e na Turquia e está a testar uma plataforma para tokens bancários desenvolvida pela Visa Inc. Outras instituições europeias também estão ativas na emissão de moedas estáveis. A subsidiária de cripto da Societe Generale SA emite uma moeda estável denominada em euros.
O DWS Group do Deutsche Bank, a Flow Traders Ltd. e a Galaxy Digital Holdings Ltd. uniram-se para desenvolver também uma moeda estável em euros. O Santander tem um histórico de envolvimento com blockchain, tendo investido cedo em startups como a Ripple Labs Inc. através do seu fundo de capital de risco. O banco participou em iniciativas de pagamento em blockchain como a Fnality International e trabalhou em ofertas de obrigações tokenizadas. Quase uma década atrás, o Santander integrou a tecnologia blockchain numa aplicação de pagamentos, marcando uma adoção precoce dentro das finanças tradicionais.
A Openbank opera em vários países europeus, incluindo Espanha, Portugal, Países Baixos e Alemanha. Sujeito à aprovação regulatória, o banco digital poderá lançar serviços de criptomoedas ainda este ano. A entrada do Santander em moedas estáveis no varejo marca um desenvolvimento importante no cenário em evolução dos ativos digitais na Europa. Isso segue tendências mais amplas em estruturas regulatórias e adoção da indústria, com bancos importantes considerando cada vez mais as moedas digitais como parte de suas ofertas de serviços financeiros.
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O Santander Explora Serviços de Stablecoin e Cripto para Clientes de Retalho em Meio a Mudanças Regulatórias da UE
O Santander explora moedas estáveis em euros e dólares juntamente com ofertas de criptomoedas para o varejo através do Openbank.
Bancos europeus como BBVA e Societe Generale estão avançando na emissão de moeda estável e serviços de cripto.
O Santander tem uma história de blockchain de uma década, apoiando obrigações tokenizadas e pagamentos digitais.
O Banco Santander SA está a avançar com planos para expandir a sua oferta de ativos digitais, incluindo o desenvolvimento inicial de uma moeda estável. O banco espanhol tem como objetivo fornecer acesso a criptomoedas aos clientes de retalho da sua divisão de banca digital, Openbank. Este movimento reflete o crescente interesse entre os credores europeus em aprofundar o envolvimento com as moedas digitais após as novas regulamentações da UE.
Desenvolvimento Precoce de Moedas Estáveis e Esforços de Licenciamento
De acordo com um relatório da Bloomberg, a iniciativa da moeda estável permanece em suas fases iniciais. A Openbank solicitou licenças para fornecer serviços de cripto para o varejo sob o regulamento de Mercados em Cripto-Ativos da União Europeia, MiCA, que entrou em pleno vigor recentemente. Este passo de licenciamento visa permitir que o banco ofereça legalmente produtos de moeda digital em seus mercados operacionais.
O Santander está a rever soluções para lançar moedas estáveis tanto em euros como em dólares americanos. Em regiões como partes da América Latina, onde o Santander realiza a maior parte dos seus negócios, as moedas estáveis lastreadas em dólares estão a ganhar destaque. O banco pretende emitir o seu próprio token cripto e também oferecer a utilização de moedas estáveis existentes.
O Papel Crescente das Moedas Estáveis nos Serviços Financeiros
Muitas pessoas na comunidade cripto usam moedas estáveis para transferir dinheiro mais rapidamente em comparação com o processo normal. Mesmo assim, hoje elas têm papéis que vão além da negociação. Empresas e pessoas estão adotando moedas estáveis para transferências internacionais de dinheiro, uma vez que essas opções são rápidas e geralmente menos onerosas.
Os títulos e outros ativos tradicionais podem em breve ser liquidadas através de um tipo de pagamento utilizando moedas estáveis e blockchain. O valor total das moedas estáveis é agora de cerca de $250 bilhões e a Tether Holdings SA emitiu a maioria. A receita trimestral da Tether é considerável porque seus tokens são apoiados por títulos do Tesouro.
Competição Entre Bancos Europeus no Espaço Cripto
A exploração de moedas estáveis pelo Santander segue os movimentos de outros bancos europeus. O BBVA SA, um banco espanhol semelhante, planeia lançar serviços de cripto para retalho após receber aprovação do regulador do mercado espanhol. O BBVA já oferece produtos de cripto na Suíça e na Turquia e está a testar uma plataforma para tokens bancários desenvolvida pela Visa Inc. Outras instituições europeias também estão ativas na emissão de moedas estáveis. A subsidiária de cripto da Societe Generale SA emite uma moeda estável denominada em euros.
O DWS Group do Deutsche Bank, a Flow Traders Ltd. e a Galaxy Digital Holdings Ltd. uniram-se para desenvolver também uma moeda estável em euros. O Santander tem um histórico de envolvimento com blockchain, tendo investido cedo em startups como a Ripple Labs Inc. através do seu fundo de capital de risco. O banco participou em iniciativas de pagamento em blockchain como a Fnality International e trabalhou em ofertas de obrigações tokenizadas. Quase uma década atrás, o Santander integrou a tecnologia blockchain numa aplicação de pagamentos, marcando uma adoção precoce dentro das finanças tradicionais.
A Openbank opera em vários países europeus, incluindo Espanha, Portugal, Países Baixos e Alemanha. Sujeito à aprovação regulatória, o banco digital poderá lançar serviços de criptomoedas ainda este ano. A entrada do Santander em moedas estáveis no varejo marca um desenvolvimento importante no cenário em evolução dos ativos digitais na Europa. Isso segue tendências mais amplas em estruturas regulatórias e adoção da indústria, com bancos importantes considerando cada vez mais as moedas digitais como parte de suas ofertas de serviços financeiros.